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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Consciência II - Agradecendo a Kornelia Jallon

Nossa querida leitora francesa Kornelia Jallon postou um brilhante comentário a respeito de nosso artigo “Consciência”, artigo este que você pode ler clicando aqui.

De seu comentário, o que mais chamou a atenção foi a frase seguinte: “A consciência é una, mas produz variadas e numerosas formas”.

Isto nos lembrou um texto muito utilizado pelos rosacruzes (sobre os quais você pode ler em nosso post anterior, clicando aqui) e maçons que praticam o Rito Adonhiramita (você pode ler um pouco a respeito do Rito Adonhiramita em dois artigos que publicamos anteriormente. Acesse o primeiro clicando aqui e o segundo neste link).

Este texto, bastante cosmogônico, transcrevemos abaixo:

“Para o SER nunca houve começo, pois o nada não pode dar origem a alguma coisa...
Tudo era trevas antes de surgir a Luz. A Luz, porém, não veio das trevas, pois as trevas são a ausência da Luz.
A Luz é um atributo do SER, uma vez que o SER é sempre luminoso na irradiação de sua energia, causada por seus ininterruptos esforços para existir. A Luz não tinha calor, e assim o SER era insensível. A Luz não tinha reflexo, e assim o SER não tinha forma.
O SER, em seu eterno movimento e progresso, expandiu-se. Inúmeras tornaram-se suas formas e complexa sua natureza.
A complexidade da evolução do SER deu origem à densidade. E a densidade produziu o calor da luz. Então, surgiram os seres viventes.
Com a vida, veio a sensibilidade do SER, transformando-se na magnificência da percepção do EU.
Na consciência humana foram refletidas as glórias do Universo. Em sua profundeza o SER tomou forma sensível e a mente lhe conferiu amplitude.
Então a Luz brilhou, pois ela refletia pela primeira vez a sua própria natureza.”

Encontramos complementação do texto da forma seguinte:

“Meu corpo foi formado entre os astros do céu. Os átomos que formam meu corpo foram forjados no coração de estrelas que já não mais existem...
Em minha pequenez e insignificância eu faço parte do grande esquema cósmico e participo de sua evolução...
Estrelas morreram para que eu pudesse existir. Sou irmão de planetas e sóis. Sou filho das Estrelas. E a História do Universo é também a minha história!!!”

(A Era de Aquarius – Ary Médici Arduíno e Rosângela Aparecida G. Alves)
 
Estas palavras reforçam substancialmente uma concepção segundo a qual a evolução de toda a criação se opera em grupo, como, diga-se de passagem, teria ocorrido sua geração.

Um ente complementando o outro de forma infinita, de forma que as experiências de um e outro se complementassem, permitindo ao Criador vivenciar a sua criação.

Este é um outro aspecto do tema “consciência” que não havíamos abordado em nosso artigo anterior, muitíssimo bem complementado por Kornelia Jallon, a quem agradecemos.



Ainda relacionado ao tema e inspirados pelo comentário de Kornélia, encontramos um bom texto no blog “Vida Interior” (www.euniceferrari.net), que nos permitimos transcrever, dada sua qualidade:

consciência cósmica, por Robot Monster
consciência cósmica por Robot Monster.

“Há algumas semanas venho falando da consciência cósmica e gostaria de continuar esclarecendo alguns pontos importantes para o conhecimento e a prática espiritual. Todos sabemos que a consciência humana possui um atributo especial chamado memória. Em se tratando da consciência cósmica, podemos dizer que ela possui também o mesmo atributo. No entanto, a dimensão dessa memória passa a ser universal e nela está contido tudo o que se passou no universo e com a humanidade desde o início dos tempos. Essa memória é chamada de memória cósmica e em sânscrito é designada de Akasha.

Ela, na verdade, é um arquivo que o universo possui e que contém todos os registros da história. Passado, presente e possibilidades futuras são registradas nesse imenso arquivo. Quando nos harmonizamos com a memória universal, podemos ter acesso a esse arquivo e entrar em contato com todos os eventos que marcaram a história da evolução da vida de toda humanidade.


Muitos mestres e seres de grande luz puderam, através da prática da meditação, adentrar esses arquivos e conhecer um pouco mais de nossa história. Muitos livros foram escritos baseados em histórias registradas pelos arquivos akáshicos. Isso tudo pode parecer estranho a muitos de nós. No entanto, quando conseguimos, através da prática, perder a noção do espaço/tempo, podemos entender toda a teoria.


O estado meditativo, quando alcançado, nos remete a lugares inimagináveis dentro e fora de nós. Se lembrarmos que existe apenas uma consciência no homem, que é a consciência cósmica e que seu fluxo penetra cada um de nós, por que não se entregar a esse fluxo de energia e deixar que a natureza trabalhe e caminhe tranquilamente em direção ao nosso crescimento? Por que insistimos em resistir a essa entrega? Quais são nossos medos, afinal? A que estamos tão atrelados que não conseguimos dar o grande passo à frente?


Somos antes de tudo seres espirituais atrelados a um corpo material carregado de dores e expectativas com relação ao futuro. E lutamos bravamente para manter esse estado de desequilíbrio. E reclamamos e nos queixamos diariamente que não somos felizes. No entanto, nenhum passo é dado efetivamente em direção ao amor, à consciência de si e do outro, da Mãe Terra e do Universo. Sofremos porque não mudamos de fato. Mudar não é abrir mão de nossas ambições e dos nossos amores, mas tornar parte de nossas vidas a vida do espírito que habita em nós.


Enquanto esse passo não for dado individualmente, não temos o direito de reclamar da inércia e ausência de amor deste momento planetário que vivemos e que certamente foi criado por nós.”


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